A origem do crepe é antiga. Eles são consumidos de várias formas há muitos anos. Os crepes sempre estiveram presentes em muitas regiões da Europa e podem ser feitos com vários tipos de grãos: arroz, trigo, milho, etc. Um “galette”, antigamente era uma espécie de mingau feito com farinha integral e não refinado, aberto numa fina camada e deixado ao sol para secar.
Alguns dizem que o crepe nasceu quando uma mulher acidentalmente derramou um pouco deste mingau no fogão e percebeu que ele cozinhava rápido, era fácil de virar e, principalmente, era delicioso! (As melhores receitas, freqüentemente, nascem por acaso).
Historicamente, “la galette” era consumida diariamente, como o pão é hoje. A primeira receita de crepe que se tem notícia foi encontrada na França, por volta de 1390 em um livro chamado “Manger de Paris” (“Comida Parisiense”). O autor explica como fazer crepes com farinha de trigo integral, ovos, água, sal e vinho. Eram cozidos numa mistura de banha de porco e manteiga e polvilhadas com açúcar antes de serem servidos.
Na Europa os crepes se popularizaram muito. Este fenômeno é atribuído por alguns à Renascença e ao desejo que Victor Hugo expressou de ser um de “Les Miserables” na hora da refeição. Desta maneira, Victor e seu vizinho, Vicente da Vinci, começaram a aprimorar o crepe e divulgar o prato por toda a Europa através de uma “crêperie”.
Fonte: http://gastroconsult.com.br